segunda-feira, 30 de junho de 2008

F-22 RAPTOR

O F-22 surgiu do programa ATF (Advanced Tactical Fighter), no início dos anos 80. Os EUA precisam de uma aeronave de ataque e interdição capaz de realizar missões de penetração à baixa altitude e em qualquer tempo. Deveria ter capacidade de voar a velocidades supersónicas sem a utilização de pós-combustão (supercruise), descolar a partir de pistas curtas e maior alcance que o F-15. A mudança no programa aconteceu quando a McDonnell Douglas e a General Dynamics provaram que conseguiriam transformar os caças F-15 e F-16 em aeronaves de ataque ao solo, alterando a proposta inicial de uma aeronave de ataque ao solo para um caça de superioridade aérea, visando já uma eventual substituição dos F-15 Eagle.
O F-22 tem comandos fly-by-wire, design relativamente convencional, com duas empenagens verticais e laterais da fuselagem planas. Para conseguir uma baixa assinatura-radar, o F-22 é revestido com uma pintura radar absorvente e seu próprio design já incorpora a tecnologia stealth, possui weapons bays, onde o armamento é levado internamente, mas há opções de se instalar cabides sob as asas: aumenta a carga bélica, mas aumenta (muito) a assinatura radar, mas só são instalados depois que a superioridade aérea for conquistada.
Possui uma suíte de sensores sofisticados que permitem o piloto localizar, identificar, e disparar contra o inimigo antes que esse descubra o F-22. O armamento padrão para a defesa aérea consiste num mix de mísseis ar-ar de curto e médio alcance, o AIM-9X Sidewinder (com capacidade de tiro off-boresight) e AIM-120 AMRAAM. O F-22 possui o canhão de 20mm M61A2 Vulcan de seis canos rotativos, podendo tanto ser utilizado para combates à curtas distâncias como contra alvos em solo. O F-22 foi feito para ver primeiro e dar o primeiro tiro, assim praticamente eliminando as chances do adversário também detectá-lo e disparar. Mas se tiver que entrar em combates do tipo dogfight, o F-22 também tem muitas hipóteses de abater o adversário. Além da avançada tecnologia dos seus mísseis e sensores, ampla visão do seu canopi em bolha sem molduras e a sua característica stealth, tem uma manobrabilidade incrível, superior ao F-15, já que é equipado com empuxo vetorado com nozzles bidimensionais, permitindo curvar em eixos muito menores do que os caças com motores convencionais.O cockpit mereceu um esforço significativo no sentido de melhorar a consciência situacional e a interface entre o piloto e os avionicos. A tecnologia empregada nos avionicos e sensores permitem ao F-22 juntar, integrar, e exibir informações essenciais num formato mais útil para o piloto. Os dados que aparecerão nos visores são alimentados pelo MIDS (Multifunction Information Display System - Sistema Multifunção de Apresentação Informação) e virão também de fontes externas como aeronaves AWACS, River Joint e J-Stars, UAVs de reconhecimento, forças terrestres e marítimas e satélites.Em 30 de Dezembro de 1999 a USAF anunciou a assinatura de um contrato para seis F-22 Raptor, o primeiro foi entregue em Março de 2002 em contrato avaliado em US$ 1.3 biliões. O primeiro esquadrão a ser equipado com os F-22 foi Langley Air Force Base. A USAF alcançou o estágio operacional no final de 2005. Em Outubro ocorreu a entrega de mais três aeronaves, mais as três que já estavam no programas de ensaio realizado em Edward Air Force Base. A previsão de aeronaves para a USAF é de 442.

domingo, 29 de junho de 2008

THE U.S. NAVY Blue Angels


Os “Blue Angels”, Esquadra de Demonstração Aérea da Marinha dos Estados Unidos da América, foi constituída em 1946 e é a primeira esquadrilha do mundo de acrobacia e demonstração militar aérea.
Originalmente, a esquadrilha era composta apenas por três aeronaves por formação. Passou depois para quatro, e, actualmente opera com seis aeronaves por exibição. Há ainda uma sétima aeronave para suporte, no caso de um eventual problema mecânico que possa vir a acontecer com alguma das outras aeronaves.
A esquadrilha divide-se em dois grupos; o primeiro é composto por quatro aeronaves e apresenta formações em baixa velocidade (o grupo "diamante"). O segundo grupo, composto por duas aeronaves, apresenta manobras perto da velocidade do som, demonstrando desta forma a capacidade e habilidades dos F/A-18.
No final da exibição, as seis aeronaves reúnem-se para a formação delta. Após uma série de manobras é executada por fim a acrobacia conhecida por “flor-de-lis” de grande dificuldade e que requer muita perícia…

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"Não sabes da vida porque não imaginas a sua privação. Vê se consegues ter uma ideia da morte e saberás a maravilha que te coube, que tiveste a sorte incrível de te caber." Vergílio Ferreira

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